terça-feira, novembro 01, 2005

Perplexidade bate à porta

Eu quero realmente saber o porquê da banalização da palavra. Sim, quero. Por que, céus, por que, de repente, as pessoas agem como se ninguém estivesse ouvindo o que elas falam? Às vezes parecemos falar sem perceber que as nossas palavras valem alguma coisa, não importa quão ínfima como pessoa nos sintamos.

Na verdade eu não quero exatamente falar disso, já que a proposta de mais uma parceria minha com a era um post sobre os homens. Na verdade, um post sobre como os homens (seres do sexo masculino, sim, esse sexo complexo prolixo que eu tanto quero chamar - desculpe-me alguns - de lixo!) falam coisas, na maioria das vezes poucas, mas nas quais nem os próprios acreditam.

Mas eu devo informar de que nós, mulheres, acreditamos. Porque o racional é pensar que a palavra existe pra valer alguma coisa, e essas palavras valem muita coisa para nós. Muita. Quase tudo. Porque é do grão-de-areia que nos dão que construímos um castelo de areia, que sempre vem a desabar. As palavras-de-vento masculinas sempre sopram incessantemente sobre ele.

Que tal se os homens nascessem mudos (pra eu não ter que ver em nenhum comentário: "que tal se os homens nascessem surdos?").

Ou todos nascessemos mudos, assim nunca mais teríamos a perplexidade incrédula. Nem as palavras-de-vento. Nem os castelos de areia.

(Que pena, eu sempre gostei dos castelos de areia).

5 comentários:

Anônimo disse...

roubando meus castelos de areia...? é o que nos traz o deserto...

Anônimo disse...

oh, ficou mto diferente o texto! gostei!!

[c usou a palavra prolixo no sentido certo????? gostei do trocadilho, anyway]

bjo

*quero mais parcerias, hein?

Anônimo disse...

ééé...

Anônimo disse...

Sinto uma revolta no ar...

Roberto Iza Valdés disse...
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