"Me perdoe
nisto você pode confiar"
'Veraneio', cLAP!
nisto você pode confiar"
'Veraneio', cLAP!
Os olhos marejam sempre que penso que a minha vida tá aí fora. Na boca dos outros. Nos olhos de um desconhecido. Na memória do amigo distante, dos amigos de antes. Essa vida que tava aí, e era tão viva, contornada a nanquim, com toda aquela essência que não se pode mudar.
Tava escrita no casco de uma árvore e, quando corro na selva de pedra, quando corro em todos esses lugares-comuns, não encontro mais. Cantaram essas mudanças que eu tanto queria, e mudei, mas tanto mudei que já não lembro que mudanças queria. Agora tatuei nos meus pés que não quero mais mudanças.
Não queria aquelas mudanças. Quereria, agora, não ter mudado - pra não querer parar de mudar. Quero voltar a querer mudar. Como era antes. Quando eu ainda não tinha mudado pra isso.
(Quando eu ainda não tinha percebido que mudar de casa e cidade, cortar os cabelos e o cordão umbilical, não me mudaria em nada. Só sossegaria um coração que era aflito por dever, e hoje já nem se dá o direito da aflição)
Ouvir cLAP! faz bem.
Tava escrita no casco de uma árvore e, quando corro na selva de pedra, quando corro em todos esses lugares-comuns, não encontro mais. Cantaram essas mudanças que eu tanto queria, e mudei, mas tanto mudei que já não lembro que mudanças queria. Agora tatuei nos meus pés que não quero mais mudanças.
Não queria aquelas mudanças. Quereria, agora, não ter mudado - pra não querer parar de mudar. Quero voltar a querer mudar. Como era antes. Quando eu ainda não tinha mudado pra isso.
(Quando eu ainda não tinha percebido que mudar de casa e cidade, cortar os cabelos e o cordão umbilical, não me mudaria em nada. Só sossegaria um coração que era aflito por dever, e hoje já nem se dá o direito da aflição)
Ouvir cLAP! faz bem.