vento no mato
pé na grama
grama-sol, grama-seca
vento grilo.
um debate, um latido
um samba.
uma revolução!
e sua voz no meu ouvido...
sexta-feira, março 07, 2008
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Nada sobre, nada sóbria:
- Luísa Costa
- São Paulo, SP, Brazil
sobre mim?
ah, sim!
eu sou uma menina que...
bem, eu sou uma menina.
eu sou? estou.
como estava dizendo,
uma mulher que
mulher? sim. não.
do sexo feminino, sim.
fêmea que às vezes...
varia várias (vezes) ventanias...
calmarias... sangue... toalha...
lancheira. passa-anel. miojo.
intimus gel seios gritos beijos
tormentaequedaerecomeço ahn?
ah, sim!
eu sou alguém que..
como dizia?
eu sou alguém
não sou ninguém
sou?
não sei... sei?
lá: casinha de tijolinhos à mostrinha
sei lá.
4 comentários:
sua voz no meu ouvido,
você na grama.
Gostei.
Eu sempre gosto desses poemas a la Alberto Caeiro, que captam as coisas simples da vida. Mas tão simples quanto a vida é a poesia. Então nada mais normal do que uma poesia falar da vida, da natureza!
Beijos, Luísa!
Oi, Lú!!
Muito legal o seu blog.
Alberto Caieiro é tuuudo de bom!
Boa Páscoa pra vc!!
Bjocas!
Muito bonitinho Luísa!!!Gostei mesmo. Achei meigo, sem ser piegas!!!Prometo passar por aqui quando tiver mais tempo!!!
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