segunda-feira, outubro 03, 2005

Missão

Voem, borboletas, voem
Pois o céu é belo,
mas a beleza é finita.

É finita, mas existe
e em sua existência
persiste.

Desistir?
Só se foi sem tentar
(pois quem tentou, não desistiu)

Que valeria a vida sem os olhos
os sorrisos que dão frio na barriga
os beijos que me deram
(ou - ainda - não me deram)?
Sem o céu a rir-se maroto
a natureza a acontecer
os instintos a aflorarem
e as pessoas a se encontrarem?

A felicidade não é a sorte:
é a finalidade.

E a finalidade não é o fim:
é a eternidade.

Permanece...
(então não tema).

Tal qual a ingenuidade infantil que,
apesar de temer,
é feliz.


7 comentários:

Anônimo disse...

Porque como diz a música: " a nossa liberdade que nos prende "

Lu, o que é seu tá guardado, linda!

Beijo grande. E continue tentando. Não desista nunca.

Anônimo disse...

Lindo, adorei! Bjks!

Anônimo disse...

era uma vez uma menininha pequenininha que não tinha nada a temer.
aí ela caiu no chão, se machucou e começou a ter medo de tropeçar.

o que a gente num pode fazer é cair e depois temer por demais.

Anônimo disse...

Que lindo! Que lição moça, que sensibilidade! Beijos...

Anônimo disse...

queria comentar...


apenas bonito!

Anônimo disse...

versátil vc não?

Anônimo disse...

Bom dia, dona flor! Beijos