"As memórias do memorialista não são as memórias do poeta. Aquele viveu talvez menos, porém fotografou muito mais e nos diverte com a perfeição dos detalhes; este nos entrega uma galeria de fantasmas sacudidos pelo fogo e a sombra de sua época." Pablo Neruda
Fantasmas
(em memória daqueles que não suportaram mais)
Quando o corpo desaba:
cai de joelhos.
trezentos e sessenta graus
de ângulos incertos,
sussuros ao longe
(que estão tão perto!)
prevêm tardiamente a tormenta.
desesperos vãos, caminho
inexistente, perda total...
(Quando cortar os pulsos é a menor das dores.)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
8 comentários:
Luísa. É preciso coragem pra se deixar viver. [ ]'s
não está abandonado, apenas me falta tempo de postar. as vezes falta vontade também, mas em geral é o tempo destruindo mais uma coisa. =P
fique a vontade pra ser minha publicitária. olha como estou chique agora... hehehe
Adorei o texto e seu blog é bem legal.Tenha um bom final de semana.
valeu pela visita lá no meu blog. e o cortar dos pulsos é a menos das nossas dores, enão das dos outros. algo a se pensar. até mais
[ a menor das dores ]
[ a pior das saídas ]
Não adianta cortar os pulsos. Eles vão ficar pingando sangue, e sujar a sala ou o banheiro de alguém. E algúém terá que limpar tudo, tudo.
Já pensou em resolver o que pra você é i-resolvível?
Beijos do Poeta Menor: o poeta que já tentou todas as saídas.
q quedinha eh pro trágico hein??? ... nunka tinha reparado nesse teu lado artistico ñ ... ahah já pensou em fazer uma tragédia cômica??? ... elas são as melhores...
e essa historia aew de cortar os pulsos eh pros românticos do séc XIX (sei lah se eh esse seculo mesm mas q se foda... afinal... romântico eh sempre romântico independente do século)... pensa em algo mais original --- q tal um homem bomba???
grande abraço...
Ah, minhas homenagens tb!!!
e cuidado que a coisa dos pulsos, por que além de doer pra caramba, a pessoa ainda pode se salvar: plar do prédio é mais bonito e poético
Postar um comentário