sexta-feira, agosto 12, 2005

Fantasmas

"As memórias do memorialista não são as memórias do poeta. Aquele viveu talvez menos, porém fotografou muito mais e nos diverte com a perfeição dos detalhes; este nos entrega uma galeria de fantasmas sacudidos pelo fogo e a sombra de sua época." Pablo Neruda


Fantasmas
(em memória daqueles que não suportaram mais)

Quando o corpo desaba:
cai de joelhos.
trezentos e sessenta graus
de ângulos incertos,
sussuros ao longe
(que estão tão perto!)
prevêm tardiamente a tormenta.
desesperos vãos, caminho
inexistente, perda total...

(Quando cortar os pulsos é a menor das dores.)

8 comentários:

Anônimo disse...

Luísa. É preciso coragem pra se deixar viver. [ ]'s

Anônimo disse...

não está abandonado, apenas me falta tempo de postar. as vezes falta vontade também, mas em geral é o tempo destruindo mais uma coisa. =P

fique a vontade pra ser minha publicitária. olha como estou chique agora... hehehe

Anônimo disse...

Adorei o texto e seu blog é bem legal.Tenha um bom final de semana.

Anônimo disse...

valeu pela visita lá no meu blog. e o cortar dos pulsos é a menos das nossas dores, enão das dos outros. algo a se pensar. até mais

Anônimo disse...

[ a menor das dores ]

[ a pior das saídas ]

Anônimo disse...

Não adianta cortar os pulsos. Eles vão ficar pingando sangue, e sujar a sala ou o banheiro de alguém. E algúém terá que limpar tudo, tudo.

Já pensou em resolver o que pra você é i-resolvível?

Beijos do Poeta Menor: o poeta que já tentou todas as saídas.

Anônimo disse...

q quedinha eh pro trágico hein??? ... nunka tinha reparado nesse teu lado artistico ñ ... ahah já pensou em fazer uma tragédia cômica??? ... elas são as melhores...

e essa historia aew de cortar os pulsos eh pros românticos do séc XIX (sei lah se eh esse seculo mesm mas q se foda... afinal... romântico eh sempre romântico independente do século)... pensa em algo mais original --- q tal um homem bomba???

grande abraço...

Anônimo disse...

Ah, minhas homenagens tb!!!

e cuidado que a coisa dos pulsos, por que além de doer pra caramba, a pessoa ainda pode se salvar: plar do prédio é mais bonito e poético